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30 de agosto de 2011

Greve dos Professores de MG



   A greve dos professores da rede estadual de MG já dura mais de 80 dias. As exigências da categoria não são exorbitantes: querem o cumprimento do piso salarial aprovado pela Lei número 11.738 (leia na íntegra http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11738.htm). Enquanto o estado se nega a atender as reivindicações mais do que legítimas (que já foram reconhecidas pelo STF aqui: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=187243), fica um comichãozinho indignado em cada um de nós: por que permanecemos desvalorizando a educação? 

   Está claro que o desenvolvimento sustentável do país deve passar pela qualificação dos cidadãos. Além disso, a educação tem um papel fundamental na emancipação dos sujeitos, na formação de cidadãos críticos e conscientes de seus direitos e deveres. É um projeto de médio e longo prazo que em algum momento precisará ser a pauta principal dos governos, em todos os níveis. E já que estamos de frente a uma janela histórica que nos dá condições de desenvolvermos economicamente e distribuirmos a riqueza, porque não fazer isso agora? Professores minimamente bem pagos significa, indubitavelmente, profissionais mais satisfeitos e trabalho mais bem feito. Enquanto não tivermos governantes que tentem visualizar ao menos uma frestinha do futuro, estes ficarão presos a soluções paliativas, imediatas, que jamais serão capazes de encarar a fundo as nossas mazelas.